quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Conclusão precipitada

Em um determinado país foi criado um programa de incentivo à natalidade, pois o número de habitantes estava caindo e a proporção de idosos crescia assustadoramente. Necessitando de mão-de-obra, o governo decretou uma lei que obrigava os casais a terem um certo número de filhos, com uma tolerância de cinco anos após o casamento, findos os quais, o casal deveria ter pelo menos um pimpolho.
Aos casais que no fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo destacaria um agente auxiliar para que a criança fosse gerada. Neste cenário se deu o seguinte diálogo entre um casal:
MULHER: Querido, completamos hoje 5 anos de casamento!
MARIDO: É... E infelizmente não tivemos nenhum filho.
MULHER: Será que eles vão mandar o tal agente?
MARIDO: Não sei... Talvez mandem.
MULHER: E se ele vier?
MARIDO: Bem, eu não posso fazer nada.
MULHER: E eu, menos ainda...
MARIDO: Vou sair, já estou atrasado para o trabalho.
Logo após a saída do MARIDO, bateram à porta: TOC, TOC, TOC! A mulher abriu e encontrou um homem de boa aparência à espera. Tratava-se de um fotógrafo que saiu para atender um chamado de uma família que queria fotografar sua criança recém-nascida, mas que por um engano, errara o endereço procurado. E o diálogo se seguiu:

FOTÓGRAFO: Bom dia! Eu sou...
MULHER: Ah, já sei! Pode entrar.
FOTÓGRAFO: Obrigado. Seu esposo está em casa?
MULHER: Não. Ele foi trabalhar.
FOTÓGRAFO: Presumo que esteja a par.
MULHER: Sim, ele já está sabendo de tudo. Eu também concordo.
FOTÓGRAFO: Ótimo. Então vamos começar.
MULHER: Mas já? Tão rápido...
FOTÓGRAFO: Preciso ser breve, pois tenho ainda 16 casas para visitar.
MULHER: Minha nossa! O senhor agüenta?
FOTÓGRAFO: O segredo é que eu gosto do meu trabalho, me dá muito prazer!
MULHER: Então vamos começar. Como faremos?
FOTÓGRAFO: Permita-me sugerir: uma no quarto, duas no tapete, duas no sofá.
MULHER: Serão necessárias tantas?
FOTÓGRAFO: Bem, talvez possamos acertar na mosca já na primeira  tentativa.
MULHER: O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
FOTÓGRAFO: Não, mas tenho comigo algumas amostras do meu trabalho(mostrou algumas fotos de crianças). Não são lindas?
MULHER: Como são belos estes bebês! Foi o senhor mesmo quem fez?
FOTÓGRAFO: Sim. Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na porta do supermercado.
MULHER: Que horror! O senhor não acha muito público?
FOTÓGRAFO: Sim, mas a mãe queria muita publicidade.
MULHER: Eu não teria coragem!
FOTÓGRAFO: Esta aqui foi em cima do ônibus.
MULHER: Que Loucura!
FOTÓGRAFO: Foi um dos serviços mais difíceis que já fiz.
MULHER: Claro, eu imagino!
FOTÓGRAFO: Esta foi feita no inverno, em um parque de diversões.
MULHER: Credo! Como o senhor conseguiu? Não sentiu frio?
FOTÓGRAFO: Não foi fácil! Como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão em volta. Quase não consegui acabar.
MULHER: Ainda bem que sou discreta, e não quero ninguém nos olhando.
FOTÓGRAFO: Ótimo, eu também prefiro assim. Agora, se me dá licença, eu preciso armar o tripé.
MULHER: Tripé?
FOTÓGRAFO: Sim madame, pois o negócio, além de pesado, depois de armado mede quase um metro.
A MULHER: desmaiou.

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